Bernard-Henri Lévy (Béni-Saf, Argélia, 5 de novembro de 1948), conhecido em França como BHL, é um escritor francês.
Além de escritor, Lévy é diretor de teatro e cineasta, empresário e editorialista de revistas e jornais.É uma personalidade conhecida e polêmica na cena pública francesa e internacional. Tornou-se em 1976, um dos líderes do movimento denominado os «novos filósofos», constituído por filósofos e intelectuais engajados. Desde então, esta denominação ficou ligada a sua obra. Nascido na Argélia, de uma família judaica, sua família volta à França em 1954. onde mais tarde viria a se tornar popular por suas opiniões moralistas, sendo reconhecido como um filósofo político e crítico social (especialmente do marxismo).
Após ter passado vários anos no Marrocos, sua família mudou-se para Neuilly-sur-Seine, França, em 1954. Seu pai, André, fundou La Becob, uma empresa de importação de madeiras africanas, comprada em 1997 pelo grupo empresarial Pinault-Printemps-Redoute. Bernard-Henri Lévy tornou-se acionista e administrador de várias sociedades comerciais, chefiando ou participando no conselho administrativo das empresas Finatrois, Les films du lendemain e Grasset et Fasquelle. Começou a estudar no Lycée Pasteur de Neuilly-sur-Seine, depois no liceu Louis-le-Grand, onde fez um curso preparatório durante dois anos. Em 1968, ingressou na Escola Normal Superior da rua d’Ulm, onde foi aluno dos professores Jacques Derrida e Louis Althusser. Em 1969, após uma estadia no México, publicou na revista Les Temps modernes o artigo intitulado «México, nacionalização e imperialismo».